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De Maio
Brasil registra 14 mil roubos de carga apenas em 2020
A Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística (NTC&Logística) divulgou, nesta segunda-feira (3), um levantamento que mostra que, em 2020, o Brasil registrou 14.159 ocorrências de roubos de cargas. Divulgado desde 1998, o relatório tem como base informações colhidas em fontes formais e informais. Os números de 2020 mostram uma queda de 23% em relação ao ano anterior, quando foram registrados 18.382 casos. No entanto, o cenário ainda é preocupante. Os prejuízos computados ao setor somam R$ 1,2 bilhão. “Desde 2017, quando tivemos o maior número de ocorrências desde que a nossa área de segurança as vem monitorando, estamos acompanhando uma redução; e isso é positivo. Mas, mesmo assim, estamos falando de milhares de roubos em todo o Brasil; e a NTC, juntamente com os órgãos públicos e privados, vai continuar trabalhando para que esses crimes não aconteçam mais”, afirma o presidente da entidade, Francisco Pelucio.
De acordo com o assessor de segurança da entidade e responsável pelo levantamento, coronel Paulo Roberto de Souza, a redução está relacionada ao investimento das empresas em tecnologias e medidas de segurança em suas operações, o que possibilita uma resposta muito mais rápida e ativa em relação às tentativas de delito, e, também, ao trabalho dos órgãos de segurança pública, que têm atuado com mais rigor no combate aos delitos de roubos de cargas.
“ Os números de roubos de cargas no Brasil, em 2020, reafirmam uma tendência de queda nesse delito, ao longo dos três últimos anos. Isso se deve ao trabalho dos organismos policiais e aos grandes investimentos das transportadoras em tecnologias e processos de gerenciamento de riscos. Os números ainda são elevados, mas estamos no caminho certo no enfrentamento desse problema. "
A região Sudeste continua a ser a mais afetada, arcando com 81,33% das ocorrências. Em seguida, aparecem as regiões Sul, com 8,89%; Nordeste, com 6,66%; Centro-Oeste, 1,91%; e, por último, a região Norte, com 1,21%. Entre os produtos mais visados, estão os gêneros alimentícios, cigarros, eletroeletrônicos, combustíveis, bebidas, artigos farmacêuticos, autopeças, defensivos agrícolas e têxteis e confecções.
fonte: cnt.org